Recebi do meu amigo Renato Staudt um e-mail que conta a história das primeiras pranchas com três quilhas do Rio Grande do Sul, e por sinal as primeiras do Brasil.
Segue parte do e-mail:
André, lembro que quando comecei a surfar em 1979, tive uma prancha monoquilha 7’2 da marca Original feita em Imbituba/SC, que comprei do meu vizinho na praia de Santa Terezinha/RS, logo depois, fiz uma prancha biquilha com o Dani, da agora Yahoo, já que na época Marc Richards vinha ganhando vários campeonatos mundiais com pranchas deste tipo. Eu tinha 15 anos, e o percurso de Novo Hamburgo a Santa Terezinha era uma aventura que durava 4 horas, sempre com os amigos Carlos Sanfelice hoje produtor do Surf Adventures, Jorge Breidenbach, recentemente falecido e Marcelo Wenrolz. Logo depois que o Carlos Sanfelice foi morar no Rio de Janeiro peguei autorização do juiz para viajar ao Rio de Janeiro com o Jorginho, e lá conheci o Lip Dilon shaper e dono da antiga Energia, recém retornado de viagem trazendo modelos das triquhilhas thrusters de Simon Anderson que já despertavam a atenção mundial em 1981. Então eu e o Sanfelise encomendamos duas triquilhas 5’8 em 1982, as quais até no Rio chamavam atenção dos surfistas locais. Voltamos ao sul com as primeiras novidades, e o Neú hoje shaper em Santa Catarina, Djalma seu irmão e o Kleiton Falkenberg hoje dono da Tri Coast, olhavam com atenção aquilo que seria o futuro do surf mundial. Meu vizinho gritava na praia... “pô, primeiro, uma quilha, depois duas, agora três”, mas dias depois peguei uma ressaca de terral com ondas de 2 metros servidos e senti toda a segurança desta inovação.
É isso aí meu amigo Staudt, belo relato da história do surf gaúcho, e parabéns por citar Raul Seixas, quando comentaste o espanto dos amigos diante da novidade dizendo... “do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”.
Boas ondas, bons amigos!
André Jung
Segue parte do e-mail:
André, lembro que quando comecei a surfar em 1979, tive uma prancha monoquilha 7’2 da marca Original feita em Imbituba/SC, que comprei do meu vizinho na praia de Santa Terezinha/RS, logo depois, fiz uma prancha biquilha com o Dani, da agora Yahoo, já que na época Marc Richards vinha ganhando vários campeonatos mundiais com pranchas deste tipo. Eu tinha 15 anos, e o percurso de Novo Hamburgo a Santa Terezinha era uma aventura que durava 4 horas, sempre com os amigos Carlos Sanfelice hoje produtor do Surf Adventures, Jorge Breidenbach, recentemente falecido e Marcelo Wenrolz. Logo depois que o Carlos Sanfelice foi morar no Rio de Janeiro peguei autorização do juiz para viajar ao Rio de Janeiro com o Jorginho, e lá conheci o Lip Dilon shaper e dono da antiga Energia, recém retornado de viagem trazendo modelos das triquhilhas thrusters de Simon Anderson que já despertavam a atenção mundial em 1981. Então eu e o Sanfelise encomendamos duas triquilhas 5’8 em 1982, as quais até no Rio chamavam atenção dos surfistas locais. Voltamos ao sul com as primeiras novidades, e o Neú hoje shaper em Santa Catarina, Djalma seu irmão e o Kleiton Falkenberg hoje dono da Tri Coast, olhavam com atenção aquilo que seria o futuro do surf mundial. Meu vizinho gritava na praia... “pô, primeiro, uma quilha, depois duas, agora três”, mas dias depois peguei uma ressaca de terral com ondas de 2 metros servidos e senti toda a segurança desta inovação.
É isso aí meu amigo Staudt, belo relato da história do surf gaúcho, e parabéns por citar Raul Seixas, quando comentaste o espanto dos amigos diante da novidade dizendo... “do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”.
Boas ondas, bons amigos!
André Jung
muito afude!! continua assim, se for possivel gostaria de saber um pouco sobre as quadriquilhas e as 5 quilhas. abrass, Duda Gordão
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